(…)
Noite das rosas noite das rosas.
Noite de rosas noite de muitas muitas
claras rosas, clara noite de rosas,
sono das mil pálpebras de rosas,
claro sono da rosas, sou eu que te durmo:
Claro dormente dos teus aromas, fundo
dormente das tuas frescas intimidades.
Como desfalecente a ti me entrego,
agora tens que responder pelo meu ser
Meu destino se dissolva
no mais incrível repouso,
e o instinto de abrir-se
sem ferir.
Espaço de rosas, nascido nas rosas,
nas rosas criado em segredo,
de rosas abertas nos acresce
grande como o do coração, para que também mesmo fora
nos possamos sentir no espaço das rosas.
( Paris, Julho de 1914 )
Excerto -Poemas II - Rainer Maria Rilke
3 comentários:
Olha só que ternura
encantado com a gentileza. Nem sei como pagar
:
já podei as roseiras
é altura de replicar as de que gostamos mais
já fiz isso (chama-se abacelar)
quanto houver resultados
guardarei uma ou duas para ti
ou para Saudades?
um beijo
Abacela, então,(que verbo!) pois que só nos fará bem.:)
Recebê-las-ei sempre grata.
Penso que Saudades, também agradecerá...
As de Janeiro são de muito significado, são "pão" para a alma dos pobres.
Um beijinho.
lindíssimo!!
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