terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Grávida do mais profundo silêncio,
Ainda escuto a tua voz, meu Amor,
De um timbre inigualável,
De abalos momentâneos,
De imediatos entusiasmos de impulsividade,
De um querer que, assim que é,
Deixa logo de o ser.
Em mim reina o mais efémero
De todos os efémeros sentimentos,
De uma vontade in-constante.
Suave, leve, encantatório,
Por instantes,
Levas-me, pela tua mão,
Meu amor de agora,
Para os intricados labirintos
Do Amor
Onde nada se aquieta.
É o círculo do prazer e da ausência,
Também da felicidade e da solidão,
Que sempre se ergue,
Continuadamente,
Numa comunhão descontinua
De encontros e des-encontros orgásticos,
Que a alma inquieta
E o corpo excita, incita...
À mais plena união.
Isabel Rosete, 07/04/2008
Ainda escuto a tua voz, meu Amor,
De um timbre inigualável,
De abalos momentâneos,
De imediatos entusiasmos de impulsividade,
De um querer que, assim que é,
Deixa logo de o ser.
Em mim reina o mais efémero
De todos os efémeros sentimentos,
De uma vontade in-constante.
Suave, leve, encantatório,
Por instantes,
Levas-me, pela tua mão,
Meu amor de agora,
Para os intricados labirintos
Do Amor
Onde nada se aquieta.
É o círculo do prazer e da ausência,
Também da felicidade e da solidão,
Que sempre se ergue,
Continuadamente,
Numa comunhão descontinua
De encontros e des-encontros orgásticos,
Que a alma inquieta
E o corpo excita, incita...
À mais plena união.
Isabel Rosete, 07/04/2008
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