sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
HOJE (parte II)
Hoje acordei no verbo não.
Hoje não gosto de vegetais,
não quero saber dos animais.
Hoje não sou contra o roubo nos salários
não sou contra os prémios milionários.
Hoje não condeno o rico ilícito
o esbanjamento ou desperdício.
Hoje, não me indigno com a fuga ao fisco,
com os carros nas garagens abastadas,
ou com as contas recheadas.
Hoje não digo não à corrupção,
aos milhões que se lavam com as mãos.
Hoje não sou contra a tourada,
não me choca a massa humana,
esfomeada.
Hoje não reparo na Ignorância,
nos maus tratos na infância.
Hoje não penso na surdez e na rudeza
Com que abatem a Natureza.
Hoje não escuto os apelos e os clamores
de quem sofre de várias dores.
Hoje não me revolto, não protesto
Hoje não me indigno,
Hoje não choro.
Hoje não. Amanhã? Não sei, logo se vê.
Ou não!
Hoje não gosto de vegetais,
não quero saber dos animais.
Hoje não sou contra o roubo nos salários
não sou contra os prémios milionários.
Hoje não condeno o rico ilícito
o esbanjamento ou desperdício.
Hoje, não me indigno com a fuga ao fisco,
com os carros nas garagens abastadas,
ou com as contas recheadas.
Hoje não digo não à corrupção,
aos milhões que se lavam com as mãos.
Hoje não sou contra a tourada,
não me choca a massa humana,
esfomeada.
Hoje não reparo na Ignorância,
nos maus tratos na infância.
Hoje não penso na surdez e na rudeza
Com que abatem a Natureza.
Hoje não escuto os apelos e os clamores
de quem sofre de várias dores.
Hoje não me revolto, não protesto
Hoje não me indigno,
Hoje não choro.
Hoje não. Amanhã? Não sei, logo se vê.
Ou não!
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2 comentários:
dizem que só o hoje importa, pk o passado e o futuro não existem... é estranho. lerei «o poder do agora».
Por hoje, não. Até quase agora, porque gosatei com um SIM
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