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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
22 comentários:
para ser marxismo/leninismo só falta a sintese 'el partido es la verdad'
!?...
Confiaremos! Para que a "verdade" não se torne a força prepotente do juízo e da sua simulação, para que a teoria não se sobreponha à ética e à poesia, que como sabia Celan vai na direcção do outro até ao outro mais desconhecido, para que o Amor, maior do que morte (como o disseram tantos em tão variadas línguas), seja também maior do que a Verdade. Porque um juízo transforma-se num enunciado, mas o Amor murcha nas palavras técnicas e renasce nas rosas que florescem no peito. O Amor está nas rosas que caem do manto mais interior de todos e é o milagre. Confiaremos que não serão senão rosas o que o Amor semeia no "deserto do real".
porque pensamos? porque sabemos que não é verdade.como disse nietzsche, porque carregamos? porque somos eternamente escravos,
ou será que...
'só temos escolha entre vidas medíocres e pensadores loucos. vidas demasiado sábias para um pensador, pensamentos demasiados loucos para um vivo: Kant e Hölderlin.'
deleuze
e já agora pensas que o be vai aceitar a entrada do ppa nas universidaes, esse é o viveiro do be. é evidente que o post não é dialectico, foi um jogo de palavras, o partido seria uma sintese.
"En mi soledad / he visto cosas muy claras, / que no son verdad" - Antonio Machado
a mente mente, demente
isabel, será assim tão belo o amor, ou será o egoísmo de nos servirmos do outro, mesmo que o consideremos melhor, o amor como egoismo ao serviço do próprio, porque se assim não for é só dor. dificilmente duas pessoas caminharão juntas, a ausência é a solução.
Baal,
o amor se for utilização ou tornar o outro escravo, ou meio não é Amor. Não sei se enquanto somos aquilo que somos, com as qualidades e defeitos que temos, não tenderemos a chamar amor ao que é tão só egoismo. Mas o Amor não é essa experiência que fazemos e todos mais ou menos conhecemos. Para essa experiência nem sei bem que nome dar-lhe. Com efeito, ela também comporta momentos de alegria e bondade. Da mesma maneira que momentos de crueldade. Hegel lembra-nos que as maiores experiências de crueldade ocorrem na família. Não é por acaso: esticamos demasiado a corda com tantos egoismos à mistura. Mas o Amor que considero relevante é aquele em que amamos de tudo, e não só dos outros, o que está ausente. Por já ter desaparecido, por ainda se poder manifestar. Descontextualizando cada coisa e ser do tempo, dando-lhe uma extensão que nos faça procurar tudo numa dimensão mais ampla do que o "aqui". Porque não vale a pena tentar prender o que é inexplicável, o que é encontro mas cujas razões nos escaparão sempre porque somos constitutivamente cegos em relação a nós e ao que tornamos próximo. Assim, que ao Amar tornemos próximo o que é distante e não que tornmemos distante o que está próximo. E ainda assim estar em consonância absoluta com aquilo ou aquele que está aí diante ou distante. Mas sempre os dois. Penso assim.
Obrigada por perguntares...depois. Fora do tempo.
Gosto de vos escutar...
E porque nada de teu dizes?...
Não tenho voz...
Todavia falas...
Não Falo, mas vejo! (U)i ... que susto!
Que te espanta? Que te assusta?
O espanto não é susto! É admiração pelo tamanho ... da tua declaração!
Que declaração? Que tamanho?
Oh... Não te faças desentendido ... não é de entendimento que falamos mas de extensão!
Gostavas de a medir?...
não és nada subtil! nem sabes falar com mulheres. ó, idiota O
À fala ou ao falo!? Tenho a certeza que são incomensuráveis! Muitos risos…
Ris-te porque nada viste...
Caro O,
és mesmo desajeitado com as palavras!
Então não é que assim expões a minha cegueira...confesso para além de muda,(sem falo), sou igualmente cega...
Ai! Ai! O amor é um fogo que arde e não se vê! Então para quê os olhos!?
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