domingo, 23 de agosto de 2009
Tantra ou do Uno-Todo
"[...] No seu melhor, O Tantra é integralismo. Isto é aludido na própria palavra tantra, que, entre outras coisas, significa "continuum".
Este continuum é o que os adeptos iluminados reconhecem como nirvana e o que os mundanos não iluminados experimentam como samsara. Estes não são realidades distintas, opostas. Elas são absolutamente o mesmo Ser, a mesma essência (samarasa). Essa essência apenas aparece diferente a diferentes pessoas por causa das suas predisposições kármicas, as quais são como véus ou filtros mentais que obscurecem a verdade. Para os mundanos comuns, o Uno permanece completamente escondido. Para os buscadores espirituais, parece um objectivo distante, talvez realizável após muitas vidas. Para os iniciados, é um fiável guia interior. Para os sábios que reconheceram o Si / auto-realizados, é o Único que existe, pois eles tornaram-se o Todo"
- Georg Feuerstein, Tantra. The Path of Ecstasy, Boston/London, Shambhala,1998, p.51.
Este continuum é o que os adeptos iluminados reconhecem como nirvana e o que os mundanos não iluminados experimentam como samsara. Estes não são realidades distintas, opostas. Elas são absolutamente o mesmo Ser, a mesma essência (samarasa). Essa essência apenas aparece diferente a diferentes pessoas por causa das suas predisposições kármicas, as quais são como véus ou filtros mentais que obscurecem a verdade. Para os mundanos comuns, o Uno permanece completamente escondido. Para os buscadores espirituais, parece um objectivo distante, talvez realizável após muitas vidas. Para os iniciados, é um fiável guia interior. Para os sábios que reconheceram o Si / auto-realizados, é o Único que existe, pois eles tornaram-se o Todo"
- Georg Feuerstein, Tantra. The Path of Ecstasy, Boston/London, Shambhala,1998, p.51.
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6 comentários:
Tornar-se tudo, é ser sempre!
O despertar, o ritual, a iniciação ou o conhecimento, são aspectos Humanos.
Deus está sempre lá.
Como se, só de Um se tratasse
Gostaria de saber se em Portugal há praticantes iniciados no dzogchen. É possível conciliar o dzogchen com a vida mundana (trabalho e família)? Onde se pode encontrar os mestres?
Caro Kunzang Dorje, há em Portugal vários praticantes que receberam iniciações e práticas Dzogchen. Creio que o sentido do Dzogchen é precisamente esse, o de integrar na prática todas as situações e experiências da vida quotidiana. Quanto a mestres, vários dos que vieram e vêm regularmente a Portugal - SS. Dalai Lama, Trulshik Rinpoche, Mingyur Rinpoche, Jigme Rinpoche, Pema Wangyal Rinpoche, para só falar dos que considero absolutamente credíveis - , são mestres de Dzogchen. O que não significa que o ensinem aos discípulos que não fizeram previamente as práticas preliminares do Ngön Dro e outras.
Quem ensina as práticas preliminares? Os mestres credíveis que citou ou professores experientes como os da UBP?
Desculpe a curiosidade ávida...
Os mestres, obviamente. Há um grupo de retiro regular que se iniciou em Portugal, orientado por Jigme Khyentse Rinpoche, que tem como objectivo fazer essas práticas regulares. O próximo retiro será de 25 a 27 de Setembro, no Algarve. Em princípio está fechado, mas é sempre possível pedir para entrar.
Grato:)
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