quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Quando chega a noite escura
e se embrenha o nevoeiro
tudo pasma
e eu sou nevoeiro.
Quando o frio se entranha na pele
e o que ouço é longínquo
tudo vibra quieto
e eu sou lonjura.
Quando o respirar fica suspenso
e brilha o último olhar
amamo-nos e prometemo-nos
e eu sou saudade.
Quando a luz é futura
e somos de ambos presentes
pulsamos a eternidade
e eu sou eco.
e se embrenha o nevoeiro
tudo pasma
e eu sou nevoeiro.
Quando o frio se entranha na pele
e o que ouço é longínquo
tudo vibra quieto
e eu sou lonjura.
Quando o respirar fica suspenso
e brilha o último olhar
amamo-nos e prometemo-nos
e eu sou saudade.
Quando a luz é futura
e somos de ambos presentes
pulsamos a eternidade
e eu sou eco.
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8 comentários:
interessante pk acerca das tuas passagens, li algures...
quero ser luz, na tua escuridão
sombra, de tua luz
sussurro, em teu silêncio
presença, na lonjura
poema introspectivo, profundo e belo, tal como bruma em ti. um bj
estou a trabalhar o poema... apaguei a primeira parte, que fica para outro. bj
ai é? estou curiosa...por acaso tb tenho aqui mais um excerto do que referi...
quero ser luz, na tua escuridão
sombra, de tua luz
sussurro, em teu silêncio
presença, na lonjura
vento que me percorre
em especial alento
magia
que se mescla com poesia
espiritualidade
com fluida materialidade
quero...
mas só isso bastará?
tmb tenho uma passagem sobre isso algures.......
pois, são passagens que vão e ficam...como marés de nós
fragmentos de eternidade
de histórias dispersas
e soltas
de vento na praia
:)
Conversas de Poetas!... Quem não gosta de ouvir?!... JCN
um sorriso para si, JCN
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