Vagas de luz recobertas de saciedade crestada
No fundo do mar a madrugada recobre-se de coral e melancolia
Não há calmaria sem tempestade adiada
Venha a noite e com ela o mosto de estar vivo sem mais
Incerta é a hora da maturação das esperas
Posto o Sol a claridade é uma vibração desamparada
Da escuridão de haver quem lhe sinta os alvores terminais
3 comentários:
conheço este lugar,
conheço esta luz,
conheço as ondas e a vibração.
E não consigo, por muito que possa tentar, não deixar uma palavra que seja, sempre que a imagem me fala desse lugar, Paulo...
Beijos*
Aqui o senhor do café é que vai ficar contente com a despesa... bom... :) saboreio também essas "vagas de luz de luz recobertas de saciedade" e envio-te um abraço à luz dos teus claros pensamentos.
Não existem espelhos, nem reflexos, nem talhes que se possam imiscuir da invisibilidade nas palavras queridas transparentes; o que de vazio etéreo subsiste perfeito é, entre formas do ausente consagrado, rente ao que de amplo retine a infinito, o silêncio, entre as pausas de um não-poema que as igualem... esse mar em que serpenteia a náusea que me antecede a um fim de espuma seca sobre a areia.
Abraço-vos!
Tudo de bom.
Boas viagens se for o caso.
MAR-a-vi-lho-so
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