quinta-feira, 13 de maio de 2010
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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10 comentários:
Sim!
Este instante!
plim!
O instante pode ser "este"?
Raimon Pannikar usa a noção de "tempiternidade" para expressar esta inseparabilidade do tempo e do eterno.
Saudações
Paulo,
O "este" é um demonstrativo; o "agora", um advérbio... a linguagem dificilmente se acostuma (a não ser na arte e na Poesia em particular), a enunciar o não existente, pois está erradamente, desde há muito associada ao "logos".
A eternidade é tempo, não porque seja duração; e o tempo só é eterno, porque é in-ex-istente. E as noções só existem para a linguagem entendida apenas como "logos",(;)para o movimento eterno da realidade e do devir "este" instante, é já "instante futuro".
"Este" e/ou "aquele" podem não fazer muito sentido, e não o fazem, de facto... Por conta do devir de tudo...
A "tempiternidade" será a unidade de dois conceitos que, parecendo opostos, são da natureza do mito e do "não-existente"...e não do logos?
P.S. Não conheço o desenvolvimento do conceito de "tempiternidade",em Pannikar, mas gostava de conhecer...
Um abraço, Paulo.
"Plim" para ti, Rui, e aquele abraço.
A forma é vazio.
talvez logos seja tempo e "não existente" seja eterninade... talvez tempiternidade seja a fusão do céu e da terra, da mulher e do homem, de Deus e do Diabo, da Ioguini e do Mestre, do vermelho e do branco, da sabedoria e da compaixão... O resultado é a androginia, o estado primordial dos seres da passada Idade do Ouro e do futuro V Império, estado no qual o tempo e a eternidade coexistem, a tempinternidade. Será? Julgo que a meditação permite saborear-la.Não?
Kunzang Dorge,
:)
«A palavra é tempo, o silêncio é eternidade.»
Maurice Maeterlinck
Ai Rui! Amigo!
Que o silêncio inunde a tua face e a eternidade te coroe para sempre uma flor branca no olhar, uma flor "tempiterna" da Amizade, neste tempo tão ruidoso!
Um abraço
o tempo é o número do movimento
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