sexta-feira, 16 de abril de 2010
Tempo de Chuva
Há muito que ouço a canção da chuva,
Durante o dia, noites a fio,
Pairando, suspensa, caindo como em sonhos,
Envolta num clamor eterno e sempre igual.
Assim me soou outrora no distante reino
Dos chineses a música deslizante,
Um cantar de grilo alto e sempiterno,
Mas encantador em todos os momentos.
Cair da chuva e música chinesa,
Cascata de música e bramir do mar,
Que poder é este? Que fascínio
Me arrasta pelo mundo fora?
A vossa alma é a nota eterna,
Que não conhece tempo nem mudança,
De cuja pátria há muito escapámos,
E cuja lembrança nos arde no coração.
- Hermann Hesse
Durante o dia, noites a fio,
Pairando, suspensa, caindo como em sonhos,
Envolta num clamor eterno e sempre igual.
Assim me soou outrora no distante reino
Dos chineses a música deslizante,
Um cantar de grilo alto e sempiterno,
Mas encantador em todos os momentos.
Cair da chuva e música chinesa,
Cascata de música e bramir do mar,
Que poder é este? Que fascínio
Me arrasta pelo mundo fora?
A vossa alma é a nota eterna,
Que não conhece tempo nem mudança,
De cuja pátria há muito escapámos,
E cuja lembrança nos arde no coração.
- Hermann Hesse
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3 comentários:
Talvez Saudade!
Talvez a vontade de desvendar o que há para além das nuvens...
pátria, alma, música, dança, tempo, memória, matéria...
coisas estranhas, bem no íntimo sabemos que não existimos. (um piscar d'olho à saudades (retirando do não existir a música e a dança). e k. e a. a isto chama-se dar imagem/letras aos animais.
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