terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
A palavra estraga tudo.
Quem não sabe falar baixinho, como eu, devia calar-se.
A palavra é surda, não é muda.
A palavra não escuta, a palavra impõe-se, a palavra é chata, a palavra mói.
A palavra devia ser proibida em locais públicos fechados ou abertos.
A palavra controla todos que pensam que a controlam.
A palavra é um pecado cada vez mais cometido.
A palavra deixa-se acusar por mais palavras.
A palavra até se deixa personificar por quem a diz.
A palavra quando começa nunca mais acaba, o que é um martírio.
A palavra põe-se em bicos de pés para ser maiúscula.
Ao ser maiúscula cai donde se pôs.
A palavra cheira mal, está sempre associada a um hálito.
A palavra, desesperada, preenche.
Quem não sabe falar baixinho, como eu, devia calar-se.
A palavra é surda, não é muda.
A palavra não escuta, a palavra impõe-se, a palavra é chata, a palavra mói.
A palavra devia ser proibida em locais públicos fechados ou abertos.
A palavra controla todos que pensam que a controlam.
A palavra é um pecado cada vez mais cometido.
A palavra deixa-se acusar por mais palavras.
A palavra até se deixa personificar por quem a diz.
A palavra quando começa nunca mais acaba, o que é um martírio.
A palavra põe-se em bicos de pés para ser maiúscula.
Ao ser maiúscula cai donde se pôs.
A palavra cheira mal, está sempre associada a um hálito.
A palavra, desesperada, preenche.
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3 comentários:
a palavra é o beijo na pele e a pele que recebe o beijo... o inefável quase visível
"As palavras não fazem compreender o homem, é preciso fazer-se homem para compreender as palavras"
Olá Rita. parabens pelos teus poemas. eu gosto muito (já o outro da britnney exstava o máximo)
beijinhos. Continuaa
joana
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