sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Novo livro de António Ramos Rosa
O poeta Pedro Sena-Lino apresentará HORIZONTE A OCIDENTE de António Ramos Rosa na Casa Fernando Pessoa [Lisboa], pelas 17 horas do dia 22 de Fevereiro de 2008.
Também a este novo livro de António Ramos Rosa se poderiam reportar as judiciosas palavras de Eduardo Lourenço “esta poética do puro início expande-se a todo o espaço e a toda a matéria, através dum erotismo mediado pelo corpo próprio, pelo corpo da mulher, pelo corpo da terra, pelo corpo da palavra”.
Com Horizonte a Ocidente, António Ramos Rosa, nome maior da poesia portuguesa, dá continuidade à sua longa indagação da escrita, reflectindo sobre o sentido e os limites do poema.
Alicerçada nessa capacidade inédita que tem de repetir sem se repetir, a poesia de Ramos Rosa “convida a reviver um modelo original de uma linguagem-mundo que, na sua total transparência e clarividência [re]inaugura um paraíso perdido” [Paula Cristina Costa, António Ramos Rosa: um poeta in fábula].
Talvez seja uma possibilidade.
O poema é um talvez.
Quem recolhe a rutilância
da cor quando o pensamento é vivo
num momento de aspirada glória?
Só um ser que se recolhe surpreende as águas
e concentra em si o negro e o ouro de uma corola inicial.
António Ramos Rosa, Horizonte a ocidente.
Preço: 10 € / Encomendas > www.cosmorama.com.pt
(retirado de http://cosmorama-edicoes.blogspot.com/)
Também a este novo livro de António Ramos Rosa se poderiam reportar as judiciosas palavras de Eduardo Lourenço “esta poética do puro início expande-se a todo o espaço e a toda a matéria, através dum erotismo mediado pelo corpo próprio, pelo corpo da mulher, pelo corpo da terra, pelo corpo da palavra”.
Com Horizonte a Ocidente, António Ramos Rosa, nome maior da poesia portuguesa, dá continuidade à sua longa indagação da escrita, reflectindo sobre o sentido e os limites do poema.
Alicerçada nessa capacidade inédita que tem de repetir sem se repetir, a poesia de Ramos Rosa “convida a reviver um modelo original de uma linguagem-mundo que, na sua total transparência e clarividência [re]inaugura um paraíso perdido” [Paula Cristina Costa, António Ramos Rosa: um poeta in fábula].
Talvez seja uma possibilidade.
O poema é um talvez.
Quem recolhe a rutilância
da cor quando o pensamento é vivo
num momento de aspirada glória?
Só um ser que se recolhe surpreende as águas
e concentra em si o negro e o ouro de uma corola inicial.
António Ramos Rosa, Horizonte a ocidente.
Preço: 10 € / Encomendas > www.cosmorama.com.pt
(retirado de http://cosmorama-edicoes.blogspot.com/)
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1 comentário:
Obrigado por recordar a ezcelência de alguns versos de António Ramos Rosa, que, desde a infância me ensinaram a ler. Agora que já é velho, muitos teimam em ignorar, tornando-o naquilo que nunca foi: um velho "gágá". Que tristeza "não saber florir", como diria mestre Caeiro...
Sublinho os dois últimos:
«Só um ser que se recolhe surpreende as águas
e concentra em si o negro e o ouro de uma corola inicial.»
Por vezes, é preciso uma vida de escuta, para ouvir esta voz.
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