segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Dedicado ao meu cão
Os animais podem não ser iluminados, dado a sua (falta de) ética. Foi o argumento aduzido neste espaço contra a tese de que os animais seriam iluminados. Podendo não ser iluminados, os animais têm o poder de e para nos iluminar, como é o caso do meu lindo, fofinho, fiel e por vezes refilão cão. Escrevo este post porque cheguei hoje a Lisboa, vindo do Alentejo e, mais uma vez, encontro-me separado do meu cão. Nunca, em toda a minha vida, senti tão grande saudade como sinto pelo meu querido cão. E penso que ele sente o mesmo. Enquanto os meios de comunicação - telemóveis, internet - unem, actualmente, as pessoas que estão separadas, tal não é possível com um animal, simplesmente porque os animais não falam. É pena porque, longe do meu cão, que não é mais que linguisticamente meu, sinto que poderei facilmente perder o equilíbrio que encontro quando estou com ele, partilhando os mais preciosos momentos. Na verdade, não me dou, que me lembre, tanto a alguém como me dou ao meu cão, simplesmente porque o amo, amo-o profundamente, por tudo aquilo que é. Tem, realmente, o poder de me iluminar. É com pena minha que não coloco aqui uma fotografia do meu amado cão, porque escrevo este texto a partir de uma biblioteca e o computador não aceita ficheiros de fora. Se ele ao menos pudesse ler isto...
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3 comentários:
Anónimo
O que é sentido por um animal doméstico, será sempre diferente no caso de outros animais. Algo de diferente nos une e separa.
De facto é impressionante a falta que nos fazem.
Afinal sempre precisamos dos seus afectos ou de algo que procuram em nosso íntimo.
Que mistério será esse?
Então e nós, que vos ensinamos a meditar?
=^..^=
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