O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Várias máximas

Irmãos, todos estamos aqui para morrer. Aproveitemos enquanto estamos vivos.

Amemo-nos uns aos outros profundamente. Dêmo-nos uns aos outros sem falsidade.

A inveja e a soberba caminham de mão dadas. Acabemos com elas.

Nunca te esqueças que a vida tatua-te permanentemente. Não sintas culpa; é sempre tempo de mudar.

8 comentários:

Anónimo disse...

Riso.

afhahqh disse...

E vivam os anónimos!

Anónima disse...

Bem sabes que não sou anónima...

viva a mudança, disse...

(Máximas: Copiado do outro lado do oceano que é o mesmo)

“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso de alma nacional - reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...)"

Guerra Junqueiro - "Pátria"

Nós a falar de nós.
Nós, antes e depois da mudança.

Eusébio disse...

Antes e depois de qual mudança?

apologista da mudança disse...

O que importa é mudar. O acto em si. O presente. Antes e depois é infinito... Vendo indistintamente.

(Surdo) Mudo disse...

Mudar... é a forma activa da resignação.

João de Castro Nunes disse...

Acho muito bem que apaguem os anónimos «valentes», essas grandes bostas!!