segunda-feira, 6 de julho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
18 comentários:
Existo, logo violento.
Eu não sou contra a agressão, mas sim contra a violência. Considero todas as formas de agressão preferíveis à violência. Penso que a oposição, a desconfiança e até mesmo a hostilidade em relação à violência não são só justificáveis mas realmente justificadas.
A violência é condenável por razões de ordem moral. Ameaça, maltrata e destrói o nosso próximo, que apresenta características semelhantes às nossas e possui, portanto, em princípio, os mesmos direitos. Privamo-nos a nós mesmos do nosso direito à solidariedade humana quando ultrajamos esse direito em relação ao nosso semelhante. A violência transforma-o em objecto e meio, ofende-o, rebaixa-o e submete-o a todas as formas de desumanidade, acabando finalmente por o conduzir ao seu aniquilamento irremediável. Redu-lo, numa palavra, a esse objecto chamado cadáver.
É o que penso.
A violência é uma estratégia medíocre.
A violência é não participar no sentimento dos outros. É produto de preguiça espiritual.
A violência é uma brutalidade. Existir é uma brutalidade.
A violência é uma estratégia medíocre porque acredito mais no aniquilamento.
Estamos tão embotados que se tornam necessários actos de brutalidade dramáticos para nos sobressaltarem e nos arrancarem da pretensa impotência e surda indiferença.
A violência é uma rotina. A rotina é uma violência.
Protesto contra a guerra. Queimo-me.
Glorifico-te, homem de coração de ferro!
Sou contra a humanidade e estou plenamente consciente dos meus actos, mas tive uma infância infeliz. Desculpem.
A minha opinião é que o comportamento humano é o resultado de uma aprendizagem.
Despertar no corpo o grito que o faz ser!
Viver: juntar os cacos da explosão!
O vazio é violento.
Logo, o Mestre é violento.
vi-o lento! Suave como uma brisa.
As aulas de "O vil lente".
Existência é violência? Não necessariamente.
Enviar um comentário