sexta-feira, 10 de julho de 2009
O comentário "insultuoso" apagado no Blog Nova Águia pela inteligência apagada do senhor Edson Pelé...
Um cemitério. Uma campa arde. De cada lado, degoladas, as cabeças de Cesário Verde e Gomes Leal vertem lágrimas de sangue. Ariana, nua, passa por entre uma fileira de espectros. Ao fim de tudo, com seu grande Machado, Deus espera.
Se não compreendem, metam as mãos ao coração, arranquem-no e trinquem-no. Abrir-se-vos-ão os olhos e verão que nunca aqui estiveram.
Se não compreendem, metam as mãos ao coração, arranquem-no e trinquem-no. Abrir-se-vos-ão os olhos e verão que nunca aqui estiveram.
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40 comentários:
Esse senhor Edson Pelé, também conhecido por Ariana Lusitana, e cujo estilo se assemelha muito ao de um certo Klatuu Niktos e ao Lord of Erewhon, tem tido privilégios demais no blogue da Nova Águia.
Sera que as intervenções desta pessoa têm alguma coisa a ver com o facto de que cada vez menos gente escreve por lá?
Não vejo qualquer insulto neste comentário. Muito bem escrito. Poético. Um quadro belíssimo. Não me importava de ser eu, nua, quem "passa por entre uma fila de espectros", nesse cemitério.
As máscaras pagam-se caro...
O blogue da Nova Águia tem sido frequentado por gente que perdeu completamente a noção do ridícilo. A própria directoria também não escapa disso, por acção e omissão.
Veja-se por exemplo o comentário do Renato Epifânio à suposta "missão" de Cristiano Ronaldo na vizinha Espanha.
Se há coisa que abomino é a coragem destes "anónimos" que por aqui pululam. Nem sequer merecem que lhes cuspamos na cara. Pois que não a têm...
e assim nos erguemos da morte e nos livramos do medo. guerra à guerra.
saudações revolucionárias
Esclareço que o comentário foi apagado pelo próprio autor do post, um direito que assiste, também aqui, a todos os autores... O resto são as guerras habituais que todos trazemos connosco.
Não há águia outra que o fim da finisterra, a terra do vento. Tudo o mais é paisagem.
Concordo com a questão dos comentários anónimos. Por isso saí da Serpente.
O que é que o anonimato tem a ver com cobardia?
Pode não ter a ver com cobardia; a pessoa pode simplesmente não querer revelar a sua identidade por outras razões. Mas os comentários anónimos desagradáveis são chatos.
Identificados ou não, o que mais para aqui há são comentários desagradáveis...
A capacidade de insulto é soberba e o sarcasmo tem-me deixado extasiada! Qualquer "comando" que viva em clima de guerra deve abastecer-se e treinar neste blogue.
Identificação, para quê?
verdade :) hehehehe
:)
Quem é que se chateia com comentários desagradáveis senão Sua Excelência o Ego!?...
hahahahaha verdade cogito ego sum
A mim não me enganas, mestre.
O teu Ego está mascarado de Buda.
não gosto de usar meias
Obrigado por me chamares a atenção!É verdade! A partir de agora és tu o Mestre, certo? Brincar é giro.
Por mim, nunca me aborreceu... vejo os anónimos como uma espécie de... "alter-egos", que nos ajudam a destruir o que tem de ser destruído.
Que mais se pode aprender senão aprender a viver ou aprender a morrer?
quem não aprende a viver aprende a morrer.
quem aprende a viver aprende a não morrer.
os verdadeiros mestres são os eremitas.
há eremitas nas cidades.
os verdadeiros eremitas são estrangeiros a tudo.
a palavra que melhor os define é "estrangeiros".
não falam, e se falam não estão.
os eremitas nunca estão verdadeiramente.
Tiro-te o chapéu mestre! Bom psicólogo tu és...
a sua mente está sempre noutro lugar.
e para onde quer que a puxemos, ela fará força para sair.
não pára. parar é aprisionar-se.
os eremitas têm horror à estagnação.
por isso são verdadeiros vagabundos.
as palavras que melhor os definem são "estrangeiros" e "vagabundos".
Portugal tem esse espírito de estrangeiro e de vagabundo.
o português adora o misticismo.
cada terra tem uma lenda.
tem espírito de fuga, como o eremita que é estrangeiro a tudo.
o eremita não estranha tudo mas de tudo se estranha.
Portugal de tudo se estranha - isso é o fado, isso é a saudade.
até de si se estranha enquanto nação para se arredar no sem fim das lendas e do misticismo da terra, saudoso da aurora.
aurora da qual fugiria se a encontrasse, em busca de algo mais.
buscar algo mais é buscar algo menos.
o português quer procurar, mas não quer encontrar.
quer procurar sem procurar. não procurar e encontrar.
o português quer o fortuito e o acaso.
é filho do vento e do caos.
Portugal tem espírito eremítico.
pronto já saiu tudo.
Eremitas, vagabundos, estrangeiros, excluídos, diferentes, anormais, marginais, incompreendidos, deficientes, idiotas, azarados, órfãos, povo...
Tudo isso EU sou... o bobo do rei, igual ao rei, ampliando os seus defeitos, mas submetendo-se à crítica permanente, à gargalhada popular... simétrico ao rei nas relações de autoridade... ah ah ah
então és a contraparte (de poder) do rei. como nas batalhas cósmicas em que o bem e o mal são contrapartes.
Qual contraparte qual carapuça! Sou factor de unidade, de segurança e de prosperidade! Sou o interior do rei... o povo na sua origem...
tudo vem do povo porque alturas houve em que só povo havia porque éramos indistintos.
uns mais fortes, uns mais fracos, e assim uns se impuseram sobre outros.
sempre será assim, até que os bons vençam se vencerem.
os bons são os justos, mas têm que ser mais fortes que os injustos.
mais fotes fisica ou psicologicamente.
Imbecil.
qual dos anónimos?
Os teus!
eu só escrevi um ihihih
Adoro estes diálogos profundos.
É isso, Madalena: os anónimos são alter-egos que ajudam a destruir o que tem de ser destruído. Bem dito. Por isso tanto os prezo e mantenho este espaço aberto a todos eles.
vou comer choco frito e pensar nos tentáculos que nos cercam.
os anónimos são os nossos Mestres.
Prezemo-los!
Edson Pelé kkkkk de pele branca ou negra, rachada o saliente, ainda que, com muitos pelos arianos, e outras armas de fogo e brancas.
Parabéns, Joana Rocha! Gostei do teu post no blog Nova Águia. Força!
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