quinta-feira, 30 de julho de 2009
negrume azul
lenta agonia
a decomposição dos estados de alma
expostos aos elementos singrantes da eterna alba
que consome por dentro os compostos
magmáticos em estratos sedimentares
feridas do tempo preenchido de desejo e ansiedade
sombra de sombra
o desamparo e as promessas que irrompem
do fundo do esquecimento
o chão que cicatriza a perdição
a película de espuma que nos separa do abismo
e os rugidos do vento
vindo do colapso dos tempos no princípio
a memória espiralada do nada que nos regurgita
a golpes de cítara lava dos começos
o ermo labirinto de treva e fátuas aparições
plenitude naufragada no aqui
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3 comentários:
Em conformidade.
Paulo!
Sublime!!!
Ai que excitação!
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