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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
7 comentários:
Concordo. É perfeitamente óbvio. Não percam esse vigor que vos caracteriza!
rousseau antecipou, a culpa de tudo foi do primeiro que disse 'isto é meu'.
baal
mais prosaicamente arrisco dizer que o mal vem da invenção do bolso.
Se bem calhar logo a seguir à expulsão do paraíso:
calças de pele de bisonte com dois bolsos - para Adão;
Eva de saiote e avental - com bolso por tudo quento é sítio.
tenho, aliás, uma teoria sóciofilosófica para enquadrar esta matéria. A que dei o nome anglófono de: Free Pocket.
Um pouco na esteira fonética do ainda activo Free-Port
Grande Platero!
Não há culpa, a que houver é de todos nós. Mas esta quadra é das melhores, não haja dúvida. Em cheio, Platero!
Bolsos, caixas, contas secretas,
noite pela calada, e naturalmente por ainda terem dedos e mãos.
platero
costuma-se dizer o homem justo tem os bolsos vazios, os bolsos dos ladrões estão nas ilhas caiman e na madeira do alberto.
abraço
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