quinta-feira, 15 de abril de 2010
"Quando fazes alguma coisa, deves consumir-te por completo, como um bom fogo-de-artifício, sem deixares vestígios de ti próprio."
- Shunryu Suzuki
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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6 comentários:
e as canas, Kuanzong, as canas?
abraço
O fogo de artifício perfeito é o que se consome sem resíduo: nem canas nem fogueteiro.
mesmo assim, terá que haver um artífico para que se consuma.
esse artifício é pura i-lusão... por isso somos lusos, sendo a lusofonia a cana.
Essa eu não sabia, Paulo
-sempre a aprender
As canas tb são mais metáfora do que canas, propriamente. São o que sobra do fogo de artifício, mesmo que não sobre coisa nenhuma.
abraço
com o fogo-de-artifício consomen-se uns dedos, explodem umas barracas e nada de novo: só ilusão-
utilizar a pólvora- mesmo a do pensamento, é duro e dificil.
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