domingo, 17 de fevereiro de 2008
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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2 comentários:
Que insólito! ver o nome do nosso Caeiro, fora da sua casa do monte. Não sei porquê, quando vi a imagem a primeira vez, não reparei. Estranho! Mas lá está a tabuleta com o nome "exclamado", não a da Tabacaria, mas a tabuleta do mestre simples, não gravada na pedra, em forma de poema, como Reis gostaria,mas...
Logo Caeiro, que amava rebolar-se na erva firme, tê-la sob os pés para melhor sentir a realidade com o corpo todo... Ali, empoleirado dessas casas que fecham a vista à chave, na grande cidade onde o amigo do outro poeta se suicidou. Deve ter sido alguma partida do Álvaro, ele é que era engenheiro...
Muito bem!
:)
Concordo consigo, obscuro!
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