quarta-feira, 10 de novembro de 2010
para Ethel,
Que farei no Outono quando ardem
as aves e as folhas, e se chove
sobre o corpo descoberto que arde
a água do Outono,
Que faremos do corpo e da vontade,
e de o submeter ao fogo do Outono
quando o corpo se queima, e quando
o sono sob o rumor da chuva que se desfaz,
Tudo desaparece sob o fogo,
tudo se queima, tudo prende a sua
secura ao fogo, e cada corpo vai-se,
Prendendo ao fogo raso,
pois só pode arder imerso,
quando tudo arde.
de Gastão Cruz
Que farei no Outono quando ardem
as aves e as folhas, e se chove
sobre o corpo descoberto que arde
a água do Outono,
Que faremos do corpo e da vontade,
e de o submeter ao fogo do Outono
quando o corpo se queima, e quando
o sono sob o rumor da chuva que se desfaz,
Tudo desaparece sob o fogo,
tudo se queima, tudo prende a sua
secura ao fogo, e cada corpo vai-se,
Prendendo ao fogo raso,
pois só pode arder imerso,
quando tudo arde.
de Gastão Cruz
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3 comentários:
Anaedra,
Só hoje vi. Bonita ficou a manhã depois de ter lido este poema. Muito obrigada.
Beijo
Ethel
Não tens de quê
e espero que todas as tuas manhãs
sejam
Bonitas!
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