toda esta tantra cara ikea idêntica
acotovelando-se por uma morte de algodão.
Apontam, comem-se,
partilham recaídas de couro
como nenúfares de granito em forma de pipoca
jogando à cabra cega
formada pelo conservatório
em pandeireta contemporânea.
É a solidão que me vicia a observá-los.
Já não há rolo a revelar
ou semente a regar,
é tudo automático
como tinta invisível
ou nascer daltónico;
obtuso sapateado liquefeito
pela satisfação
de cada troféu oferecido ao patrão
ser extorsão
à qual um dia daremos razão,
enforcados pela disenteria
duma censura às flores.
Estou sentado com um rabo na minha cara
imaginando quão taciturno tudo seria
sem a linguagem?
Fervoroso paludismo kamikaze
ziguezagueando na baba e lama
em lugar de bar aberto com espumante
e tiques nervosos lipoaspirados.
Lombriga de luto concentrada
no seu lacinho lilás que
tem de levar para o trabalho
e apresentar à turma;
pontapeio tal feto
de nojento júbilo que sou
e espero ser como dantes;
sem paciência para o som.
1 comentário:
Também para ti, QuETzalcoatl!
um feliz e bom natal e ano novo!
Sorrisos!
Saúde!
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