sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
soneto da morte
a morte não é a minha parte
do medo também não quero saber
tem outros que admiram esta arte
mas eu somente quero viver
sabendo que a vida é um instante
no grande uno que chamo o ser
e eu sou um mero viajante
que não tem direito e não tem saber
não tenho medo porque não tenho nada
nem vida nem morte na minha mala
e enquanto viajo não escuto a fala
um labirinto, isto é a minha estrada
quem grita de medo melhor se cala
e trata a vida como a última amada
do medo também não quero saber
tem outros que admiram esta arte
mas eu somente quero viver
sabendo que a vida é um instante
no grande uno que chamo o ser
e eu sou um mero viajante
que não tem direito e não tem saber
não tenho medo porque não tenho nada
nem vida nem morte na minha mala
e enquanto viajo não escuto a fala
um labirinto, isto é a minha estrada
quem grita de medo melhor se cala
e trata a vida como a última amada
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Saudações e parabéns Dirk ! Um alemão que assim escreve sonetos em Português !...
É realmente um belo e profundo soneto. É uma honra para a língua Portuguesa que um alemão demonstre tal amor por ela ao ponto de a presentear com sonetos assim.
Enviar um comentário