quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O último texto
Mais um sonho que morreu depois de uma prolongada doença que lhe foi minando a vida. Partiu resignadamente sem grande sobressalto, mas com as lágrimas de todas as mortes. No seu túmulo fica a inscrição de um poeta anónimo num interlúdio da vida.
“Canto as coisas selvagens,
As rosas vivas a romper os túmulos,
Os beijos agrestes sobre as falésias,
Os pôr-de-sóis em sangue a incendiar o mundo
Canto o teu coração livre a voar na ponta da mais branca asa!”
No mesmo momento em que o sonho morreu, a Liberdade teve um orgasmo com o Todo.
“Canto as coisas selvagens,
As rosas vivas a romper os túmulos,
Os beijos agrestes sobre as falésias,
Os pôr-de-sóis em sangue a incendiar o mundo
Canto o teu coração livre a voar na ponta da mais branca asa!”
No mesmo momento em que o sonho morreu, a Liberdade teve um orgasmo com o Todo.
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3 comentários:
Conheço essa sensação ... para mim tornou-se uma certeza inabalável. Que este seja o primeiro de muitos textos sobre o amor, a liberdade e o Todo.
Que sejas sempre feliz!
Tocou-me as liras do que ainda resta deste coração...Ao mesmo tempo é triste como uma tarde em agonia... lágrimas purificadas pela saudade, sentimentosimultaneamente diino e humano...
Envio-te boas vibrações.
Um erro de concordância como o que escrevi no texto é uma nódoa que quero retirar já: «Tocou-me a lira que ainda resta...» Tocou-me as cordas da lira que ainda restam...»
Vou-me retirar,estou a acusar cansaço e um desgosto profundo...
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