segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Muita paz
O que queria dizer no post sobre a cidade e o campo era o seguinte: a união das pessoas que, juntas, formam a cidade, não é uma união amorosa - óbvio - mas uma união por conveniência. Resta saber até que ponto essa relação é conveniente. É verdade que, em princípio, temos, nas cidades, melhores serviços de saúde, melhores escolas ou até mais cultura (cinema, teatro, concertos...), mas não temos a paz que só o campo (ou o interior, ou as vilas, as aldeias...) nos podem proporcionar. Claro, é argumentável, essa paz nasce interiormente, mas é também argumentável que há ambientes mais ou menos propícios a que essa paz, esse estado de espírito lindo, brote, como uma flor. Sentirei sempre saudades da terra, se por alguma infelicidade na minha vida não possa lá voltar a morar. Quem sabe, viverei momentos felizes na cidade - e já os vivi -, mas o sabor pleno da outra paz é inalienável e inconfundível. Muita paz.
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2 comentários:
Nuno, se ainda aí estás, leva esta flor para casa:
É uma flor despretenciosa e simples, espontânea e natural. Pode ter raios amarelos ou brancos e no centro um olho que vê, para além das palavras, a tua alma simples.
Obrigado. É uma flor cheia de ternura. :)
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