segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Apelo a uma reflexão sobre a vida na cidade
Como o fiel leitor já deve ter reparado, encontro-me, neste momento, na cidade; e a cidade desperta em mim esta sensação de vazio, de nada ser, mas não do vazio de nada-tudo ser que liberta, como quando nos libertamos com um simples expirar, mas o vazio niilista, a queda abrupta de todos os valores, se tal é possível, para o abismo da arrogância e do esquecimento.
Como deve também ter reparado, já tenho computador com internet em casa e, por isso, digno-me a escrever estes posts pouco dignos do portento inicial e iniciático deste espaço, não obstante contudo estes posts que outros, noutros lugares, denominam "os posts irritados", serem limiares, porventura os da sanidade e da estupidez humana, ambos casos a estudar.
Que a cidade desperta em mim algo de completamente cáustico é por demais evidente, embora não seja tão evidente que, segundo o meu pouco importante pensamento, julgo necessária uma reflexão séria, por parte do utilizador, da vida que leva. Penso que está chegada a hora de reflectirmos muito profundamente, enquanto seres humanos que quanto saibam têm esta vida apenas, este lugar, esta contemporaneidade, os nossos objectivos de vida, quiçá redefini-los, em função de maior qualidade de vida.
O capitalismo, a meu entender, precisa de ser travado ou alterado (em certa medida, já está a sê-lo, com as possibilidades abertas pela internet).
A reflexão a que me refiro, muito embora tenha um forte peso sociológico (lá estou eu a pensar que sei tudo... tiques), deverá ser efectuada pelo cidadão comum que, embora o ritmo mais que muitas vezes trepidante e frenético da carruagem em que viaja possa não permiti-lo (e isso não é mau, é muito mau), pensa.
Que haja tempo para reflectir, nem que seja sobre as nossas caras enjoadas de parvos, com laivos de cachorrinhos perdidos, nos transportes públicos à hora de ponta.
Há que reflectir sobre o que é, hoje, viver na cidade. E isso talvez seja muitas coisas, dependendo muito do poder económico de quem falamos. E talvez todas as reflexões sejam úteis. Mas penso que a da maioria é a mais importante, porque reflecte melhor o que é, hoje, viver na cidade.
Como deve também ter reparado, já tenho computador com internet em casa e, por isso, digno-me a escrever estes posts pouco dignos do portento inicial e iniciático deste espaço, não obstante contudo estes posts que outros, noutros lugares, denominam "os posts irritados", serem limiares, porventura os da sanidade e da estupidez humana, ambos casos a estudar.
Que a cidade desperta em mim algo de completamente cáustico é por demais evidente, embora não seja tão evidente que, segundo o meu pouco importante pensamento, julgo necessária uma reflexão séria, por parte do utilizador, da vida que leva. Penso que está chegada a hora de reflectirmos muito profundamente, enquanto seres humanos que quanto saibam têm esta vida apenas, este lugar, esta contemporaneidade, os nossos objectivos de vida, quiçá redefini-los, em função de maior qualidade de vida.
O capitalismo, a meu entender, precisa de ser travado ou alterado (em certa medida, já está a sê-lo, com as possibilidades abertas pela internet).
A reflexão a que me refiro, muito embora tenha um forte peso sociológico (lá estou eu a pensar que sei tudo... tiques), deverá ser efectuada pelo cidadão comum que, embora o ritmo mais que muitas vezes trepidante e frenético da carruagem em que viaja possa não permiti-lo (e isso não é mau, é muito mau), pensa.
Que haja tempo para reflectir, nem que seja sobre as nossas caras enjoadas de parvos, com laivos de cachorrinhos perdidos, nos transportes públicos à hora de ponta.
Há que reflectir sobre o que é, hoje, viver na cidade. E isso talvez seja muitas coisas, dependendo muito do poder económico de quem falamos. E talvez todas as reflexões sejam úteis. Mas penso que a da maioria é a mais importante, porque reflecte melhor o que é, hoje, viver na cidade.
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