segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Eu não existo
Se não há mente, por que motivo nos convencem de que ela se situa na parte superior do corpo, ou seja, na cabeça, no mesmo sítio onde se encontra o cérebro?
Porque se usam, com muita frequência e indiscriminadamente, os termos "mente" e "cérebro" para designar a mesma realidade?
Porque motivo nos ensinam obsessivamente que as emoções, os sentimentos e as sensações não têm realidade própria e que só existem na "mente"? (ou será no cérebro?)
Se as emoções, os sentimentos e as sensações são impulsos electroquímicos conduzidos através do corpo por uma rede neuronal até a um centro processador chamado cérebro, qual é então a relação entre "sistema nervoso", "percepção", "sujeito que percepciona", "eu", "cérebro" e "mente"?
Se é impossível encontrar a mente, onde nasce então o ilusório "sentimento de si"? O que suporta esse sentimento feito de impulsos electroquímicos? Se é ilusório, porque parece tão real?
Porque determinados pensamentos (mente) dão origem a determinadas emoções e sentimenos (corpo)? Porque determinadas emoções e sentimentos (corpo) dão origem a determinados pensamentos (mente)?
Se o "eu" ou o "si próprio" tem origem no fenómeno da percepção (percepção de si = sensação de si = sentimento de si = consciência de si), qual a relação entre neurologia, estética, psicologia, ontologia, fenomenologia, quântica, existencialismo e Budismo? E o Amor e o sentimentalismo cristão?
Que tem a Saudade a ver com tudo isto?
Quando se fala em António Damásio, por que motivo algumas pessoas fazem uma cara muito assustada e ficam de cabelos em pé como se estivéssemos a falar do "bicho papão", e acusam escandalizadas: substancialista!
Se algumas conclusões a que chegam António Damásio e o existencialismo vão ao encontro da insubstancialidade do "si" e da doutrina da vacuidade tal como propõe o Budismo, de que estamos à espera para fazer a aproximação Ocidente/Oriente, de forma a proporcionarmos um alívio mais eficaz ao sofrimento dos seres, sofrimento esse causado pela fé, ao que parece infundada, num "eu"?
Porque se usam, com muita frequência e indiscriminadamente, os termos "mente" e "cérebro" para designar a mesma realidade?
Porque motivo nos ensinam obsessivamente que as emoções, os sentimentos e as sensações não têm realidade própria e que só existem na "mente"? (ou será no cérebro?)
Se as emoções, os sentimentos e as sensações são impulsos electroquímicos conduzidos através do corpo por uma rede neuronal até a um centro processador chamado cérebro, qual é então a relação entre "sistema nervoso", "percepção", "sujeito que percepciona", "eu", "cérebro" e "mente"?
Se é impossível encontrar a mente, onde nasce então o ilusório "sentimento de si"? O que suporta esse sentimento feito de impulsos electroquímicos? Se é ilusório, porque parece tão real?
Porque determinados pensamentos (mente) dão origem a determinadas emoções e sentimenos (corpo)? Porque determinadas emoções e sentimentos (corpo) dão origem a determinados pensamentos (mente)?
Se o "eu" ou o "si próprio" tem origem no fenómeno da percepção (percepção de si = sensação de si = sentimento de si = consciência de si), qual a relação entre neurologia, estética, psicologia, ontologia, fenomenologia, quântica, existencialismo e Budismo? E o Amor e o sentimentalismo cristão?
Que tem a Saudade a ver com tudo isto?
Quando se fala em António Damásio, por que motivo algumas pessoas fazem uma cara muito assustada e ficam de cabelos em pé como se estivéssemos a falar do "bicho papão", e acusam escandalizadas: substancialista!
Se algumas conclusões a que chegam António Damásio e o existencialismo vão ao encontro da insubstancialidade do "si" e da doutrina da vacuidade tal como propõe o Budismo, de que estamos à espera para fazer a aproximação Ocidente/Oriente, de forma a proporcionarmos um alívio mais eficaz ao sofrimento dos seres, sofrimento esse causado pela fé, ao que parece infundada, num "eu"?
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4 comentários:
E eu, não tenho nada a dizer sobre o assunto?
Pois, Gautama antes de ser Buda era hindu, não é verdade?
Uma vida sem sofrimento é como uma comida sem sal. Há quem goste, mas são poucos. para quem não gosta é fácil, é só escolher "sem": coisa mais simples não há. mas não dá gozo, é mais picante haver bons e maus, injustiças e justiceiros, sábios e iludidos. Assim sim, tem SABOR! Ai que bom!!! hummm, sou tão sábio e iluminado... ^_^ coitados dos "outros"... vamos lá à missão... isto sim, tem SAL, sabor intenso!! sentido!
;)
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