Depois da anterior noite houve outra e outra invencível noite
A ausência das horas e uma nova razão
Esse o momento
Dois túmulos olham-se na eternidade da união
Quem profere as escolhas por mim?
Sempre não é em mim
Sempre é não deixar de pertencer ao verbo
Fico à espera desse momento desse novo momento de nascer
a possibilidade de encontrar a porta que está no lado de lá
E adio-me na procura
O equilíbrio entre duas margens onde as pontes são feitas de recados no ar
e de rendas de companhia
O que abre a porta?
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