O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


terça-feira, 18 de novembro de 2008

CONVITE A TODOS OS COLABORADORES DA SERPENTE EMPLUMADA (29 novembro, 18h45, Livr. Byblos, amoreiras

LANÇAMENTO DO MEU PRIMEIRO LIVRO DE POESIA: A TELA DO MUNDO
A Tela do Mundo, livro de estreia de Luís Filipe Pereira nos meandros da poesia, propõe-nos um diálogo entre a palavra poética e um conjunto de pinturas e pintores contemporâneas (de Vieira da Silva, Antonio López, Helena Almeida, Miró, Chagall, Cézanne, até aos desenhos do Poeta António Ramos Rosa, Graça Morais, Frida Kahlo, Tàpies, Júlio Resende, Paul Klee, Edward Hopper, João Vieira, Laura Cesana (uma pintura sua, expressamente realizada para o livro, dá rosto à capa idealizada como uma tela) Helena Almeida, De Chirico, van Gogh, Magritte entre vários outros).Um livro que explora o enlace ou concerto de duas artes: a poesia e a pintura, numa reinvenção da linguagem segundo o mote lançado por P. Klee para a arte moderna: "dar a ver o invisível" e convertido pelo autor de A Tela do Mundo em versos como:"O encontro dos lábios/ com a paisagem dos dedos". Este livro, como se tela em branco a ser pontilhada pelos sulcos de cor recriados pelo olhar dos leitores, nascerá no dia 29 de Novembro, às 18h45, na Livraria Byblos das Amoreiras, com apresentação da Professora Doutora em Filosofia/Estética A. Isabel Clemente (autora do Posfácio da obra), num evento pautado pela interartisticidade, pelo "encontro inesperado do diverso" (M. G. LLansol), por hibridismos de artes e polifónicos modos de dar a ver sob o signo do Poético em sua amplitude poiética e aiesthésica.
"Universo poético, rico, muito rico, que é preciso ir descobrindo, linha a linha, poema a poema, em que nos vamos deixando enlear e cuja magia persiste para lá da leitura." (Isabel Clemente)

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns! Sorte!

Anónimo disse...

Antes de mais, muito obrigada pelo convite.
Da minha parte recebe as maiores felicitações. Viva pois e para sempre a melhor e mais alta forma de dizer: a Poesia! A sua também!