O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


domingo, 30 de novembro de 2008

ensaio sobre a cegueira

O único livro de Saramago que li com gosto, com sede de virar a página. Magnífica metáfora!
O único filme que até agora não desiludiu (sendo uma adaptação de livro).
Uma interpretação fantástica da Julianne Moore, bem como do excelente elenco de actores que dão vida às palavras de Saramago.

Tudo está ali como imaginei. Excepção para um pormenor ou outro. O livro é mais rico, porque aprofunda momentos e explora outras situações.

A não perder.
O livro e o filme.

Sem comentários: