O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

VESTIGIUM DEI

In permanenti misfatti, la nostra colpa ultraterrena
si coagula e si trasfigura.
Prefazione all'ignoto
di tutte quelle voragini che comprimono e sgomentano,
ma solo endemicamente.
Poiché, separati da noi, in noi,
le oscillazioni del Cogito
si addensano nel pieno della sordità,
nel vuoto della vibrazione acustica,
spalancando sull'icona del vile
le crepe del mistico.
Dio ha tutti i nomi e tutte le morti.

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