quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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1 comentário:
...Cantemos como __________(cabe aqui o nome de quem o quiser cantar«...se alguma vez quiseste duas vezes, em vez de uma, se alguma vez disseste "agradas-me, felicidade! Instante! Abrir e fechar os olhos!", é porque queréis que tudo voltasse! ...Tudo de novo, tudo eternamente, tudo encadeado, unido, ligado pelo amor. Oh!, foi assim que amaste o mundo, vós que sois eternos, amai-o eternamente e para sempre: mesmo à dor dizes "passa, mas volta!"(...)[e quanto à alegria]
Porque só a alegria é:
"mais sequiosa, mais cordial, mais esfomeada, mais terrível, mais íntima do que toda a dor, quer-se a si própria, morde-se a si própria, luta nela a vontade do anel...»
Que loucamente, demencialmente chamemos as duas, a dor e a alegria, as lágrimas e o riso, e que em cada um esteja o outro! E nós sejamos neles: água e som. Rio e lira. Assim como Nietzsche tão bem viu e disse. E, Vieira e Agostinho e todos e tantos para nós os dançarmos, na suma perfeição da festa que prepararam para a nossa vida, para nós. Para todos. Para os que hão-de vir.
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