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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
14 comentários:
Quando o ser humano... mudar de planeta!... JCN
não vai demorar 20 anos
- garantido
já abana
abraço
boa pergunta para uma resposta que com certeza será incerta.
abraço
e para quando a queda do homocentrismo? 2,5 milhões de anos é muito tempo...
Quando Deus criar outro ser humano... sem ser à sua imagem e semelhança, senhor KUNZANG. Até lá... vamos arrastando a asa. JCN
Para quando essa 'queda' aponta para uma resposta que incompreensivelmente nos remete para essa imensidão de tempo; à escala da História 25.000 séculos de evolução, à escala cosmogónica cerca de 46.000.000 séculos da nossa História... uma outra escala que, por contraponto, nos indicia como breve e passageira espécie contemplante da meia-idade solar. Até lá, por certo, perder-se-ão todas as palavras da Humanidade fundeadas nos esteiros do esquecimento. Até lá revolver-se-ão esporadicamente dessas lamas historiadas as ideias que emergem da ímpia necessidade de nos desajustarmos deste social estádio transitório profundamente enfermo. Nunca a chama da vela foi serena, seu incerto bruxulear tanto se infunde na extinção do lúmen, sua unidade de medida de fluxo, ou ainda, como lenta se anuncia no culminar do pavio. E mesmo para uma vela, 20 30 ou 40 anos que sejam, é tempo em demasia. A 'chama' já abana e os motores estão já em marcha, rumo a outros sóis, em busca de longínquos e inacessíveis domicílios onde nem as sondas mais rápidas poderão algum dia ver-se colididas. A histórica viagem do Homem é imensa, episódica, aquém e além fronteiras.
Abraços!
Que vale tudo isso... perante um soneto meu?!... JCN
Venha de lá soneto então!
Abraço
Que vale tudo perante o nada?
e o que vale a vacuidade perante as formas?
Precisamente no tempo certo.
Certo... para quê?!... JCN
O tempo é sempre certo, de tão incerto que é. Por exemplo, mesmo ainda à pouco chovia e, agora, faz um sol radioso que me entra pelo quarto dentro e, do qual, lhe envio um pouquinho. Aqueça-se. E, depois, há aquele nosso amigo que falava da sua relatividade e que dizia que absoluta só a velocidade da luz que até impedia o envelhecimento físico. Mas é mais do que claro que não estava completamente certo. Certo só o tempo e... o verbo (som). Se tudo junto der para a poesia ficarei feliz toda a vida, e mais um dia.
Certo, meu caro amigo, so o amor que iluminou a minha vida e perdurará para além do fim dos Tempos, como o de Pedro por Inês e vice-versa! Pode escrever! JCN
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