quarta-feira, 25 de novembro de 2009
MORRER... POR ALGO
Recordando o fuzilamento, há cem anos,
de rancisco Ferrer, o fundador da "Escola
Moderna", na Catalunha, em Barcelona.
Nada há mais belo, a meu ver,
que deixar-se fuzilar
sem sequer pestanejar
por uma causa qualquer!
É bem melhor que morrer
numa casa hospitalar
ou na apatia de um lar
sem gosto algum de viver.
Antes morrer de uma bala
disparada ao coração
por funesto pelotão.
Mesmo lançado a uma vala,
é bom deixar a existência
por razões de consciência!
JCN
Recordando o fuzilamento, há cem anos,
de rancisco Ferrer, o fundador da "Escola
Moderna", na Catalunha, em Barcelona.
Nada há mais belo, a meu ver,
que deixar-se fuzilar
sem sequer pestanejar
por uma causa qualquer!
É bem melhor que morrer
numa casa hospitalar
ou na apatia de um lar
sem gosto algum de viver.
Antes morrer de uma bala
disparada ao coração
por funesto pelotão.
Mesmo lançado a uma vala,
é bom deixar a existência
por razões de consciência!
JCN
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7 comentários:
"Morrer... por algo" é morrer fidalgo! É ou não é, JCN?!
Ninguém, "saudadesdofuturo", o diria melhor! Perfeitamente lapidar, a merecer uma quadra de Platero, como também só ele sabe. JCN
é verdade jcn e ferrer disse ao pelotão 'disparem filhos meus que a culpa não é vossa', fica sempre a questão algum de nós jovem soldado seria capaz da revolta?
Será o heroísmo apenas... uma questão de tesão?!... Ou de mentalidade?... ou tão-só das circunstâncias? Morrer por uma causa... não é para pusilânimes, essa é que é essa! Ferrer era um pacato cidadão comum, mas tinha fibra, a fibra que alimenta o coração dos heróis. Não é por acaso que coração e coragem têm etimologicamente o mesmo cordão umbilical. Dá que pensar! Que belo tema para um caloroso e fasscinante comentário... ao jeito de "saudadesdofuturo"! JCN
por uma ca(u)sa qualquer
parece o mote do repto
:
"é bem melhor que viver"
entre o soalho e o tecto
com dois abraços - um a cada um
Platero... saíu-se divinamente! JCN
Mas sem resposta não fique,
meu caro Amigo Platero
a quem muito considero,
sem que isto seja um despique.
Entre o tecto e o soalho
não há quem possa viver
a não ser um espantalho
caso lá possa caber.
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