segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Conhecesse eu os mares
desde a sua infância
e num voo de ave regressar ao útero de minha mãe
*
Desvendasse eu o Tempo
de pôr amor sobre todas as Coisas
e as coisas todas sobre as manhãs que crescem nos vinhedos
*
Que uma criança ao nascer me diga o que viu
como se escreve os poemas simples
que eu estarei com a boca na vertigem para a ouvir
*
Pudesse eu dizer-te coisas mudas
ver-te por dentro da cegueira
onde o amor começa e o poema se consagra
*
É branca a imaginação da terra
e perante ela curvo-me e poiso a fronte
como um plantador de magnólias
desde a sua infância
e num voo de ave regressar ao útero de minha mãe
*
Desvendasse eu o Tempo
de pôr amor sobre todas as Coisas
e as coisas todas sobre as manhãs que crescem nos vinhedos
*
Que uma criança ao nascer me diga o que viu
como se escreve os poemas simples
que eu estarei com a boca na vertigem para a ouvir
*
Pudesse eu dizer-te coisas mudas
ver-te por dentro da cegueira
onde o amor começa e o poema se consagra
*
É branca a imaginação da terra
e perante ela curvo-me e poiso a fronte
como um plantador de magnólias
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3 comentários:
O dia começa bem: poeticamente habitamos a terra.
Saudações
eu gostaria de ter escrito
abraço
O sonho de todos os Poetas... plantadores de magnólias! Bolas de sabão... todos os dias esvaziadas e logo retomadas... até ao fim dos Tempos. O drama dos Eleitos. Não curve a fronte; quebre lanças contra os provocadores... moinhos de vento! Nem que nos corram... à pedrada! JCN
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