O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Brevíssima


De singelo e brevíssimo modo, aqui faço saber que, por ponderado ditame íntimo - o de, sobretudo, preservar-me de mim mesmo -  deixarei, doravante, de colaborar neste blogue e no seu projecto.

Essa interrupção é obviamente extensiva à condição de administrador deste espaço que, por cordial e gentil convite, Paulo Borges, seu criador, e mentor do projecto, foi tendo a paciência de suportar-me. Extensiva é ela também ao blogue "Refundar Portugal".
Agradeço-lhe, penhorado, a amizade de sempre e a lembrança de mim, que de mim tendo a muito esquecer-me.

A todos quantos aqui vieram e vêm, sem excepção alguma, estendo o meu abraço fraterno, exprimindo neste momento a minha mais alta admiração, e a gratidão profunda. Bem hajam.

Damien


P.S.   
Segue-me, "por inerência", neste desígnio, Lapdrey, que, pela sua parte, o mesmo fará nos blogues "EnTre" e "Refundar Portugal". 

Conforme é sabido de muitos aqui, e alhures, fui, enquanto Damien/Lapdrey, discricionariamente excluído da qualidade de colaborador do blogue da revista "Nova Águia", sem qualquer explicação prévia e sem outra razão aparente que não a ausência de elevação e de carácter de uns tantos que se imaginam timoneiros de desígnios que estão inapelavelmente aquém e além da sua pequenez e estreiteza.

Mais uma vez, aqui agradeço a Paulo Borges o convite que, gentilmente, então me endereçou para colaborar quer no referido blogue, quer também na revista com o mesmo nome, o que fiz honrado e responsável, e da qual já tive oportunidade de desvincular-me também, bem como igualmente do projecto MIL.

2 comentários:

baal disse...

paciência, nada melhor para percebermos que nada somos do que 'apanhar com as ´críticas do lapdey/damien.
até à próxima.

platero disse...

entrei por aqui quando Lapdrey e Saudades eram autênticos senhores da Poesia. Continuam a ser - cada um para seu lado -na esteira de desígnios estranhos a leigos como eu.

a primeira vez que comentei (parcamente)um dos seus textos, fi-lo tratando-o por DEV em vez de DEY-
E não volto a cometer o erro agora para ter a certeza de voltar a encontrar LAPDREV

abraço - até breve