sexta-feira, 20 de novembro de 2009
não me venham dizer que o amor é coisa de linguística!
ou parábola invertida.
ou arte chinesa em depressão
o amor é um tanto de cada vez.
primeiro o coração, só depois as mãos. assim. repetidamente.
assim: o coração no centro do rectângulo.
onde cabemos inteiros. pai e filho no mesmo corpo.
Não me digam que o difícil é o talento de mergulhar num espelho.
Nem sequer guardar a felicidade numa lata vazia nos fará intemporais
novos continentes estão por existir ao redor do silêncio
e nada pior do que um muro a subir em bicos de pés
quem ama tem o seu deus em dia
e
sem que o amor saiba quem ele é
em ignorante verdade vos digo:
para amar basta sabermos estancar os pequenos rios!
ou parábola invertida.
ou arte chinesa em depressão
o amor é um tanto de cada vez.
primeiro o coração, só depois as mãos. assim. repetidamente.
assim: o coração no centro do rectângulo.
onde cabemos inteiros. pai e filho no mesmo corpo.
Não me digam que o difícil é o talento de mergulhar num espelho.
Nem sequer guardar a felicidade numa lata vazia nos fará intemporais
novos continentes estão por existir ao redor do silêncio
e nada pior do que um muro a subir em bicos de pés
quem ama tem o seu deus em dia
e
sem que o amor saiba quem ele é
em ignorante verdade vos digo:
para amar basta sabermos estancar os pequenos rios!
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3 comentários:
Falar de amor a quem nunca amou ou porventura nunca amou também... é deitar prosa ao vento! Não há quem a agarre! JCN
eu gosto
não tanto como um todo
-verso-a-verso
como se uma salada de fruta
diluísse
aromas e sabores
de cada componente
gostava de comer o poema
fruto-a-fruto
Ou seja: a salada... danou a fruta. JCN
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