sexta-feira, 13 de novembro de 2009
MALDIÇÃO
Naquele dia treze, sexta-feira,
em toda a França o Rei Filipe-o-Belo
a Ordem do Templo dissoveu inteira
subitamente sem ninguém prevê-lo.
Com sanha falsamente justiceira
não lhes deixou um único castelo
e condenando os outros à fogueira,
a Jacques de Molay mandou prendê-lo.
Executado... sem apelação
debaixo de inaudita crueldade,
o Grão-Mestre, na hora da verdade,
ao Rei lançou tremenda maldição
na expectativa de que se reveze
em cada sexta-feira, dia treze!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 13 de Novembro de 2009.
Naquele dia treze, sexta-feira,
em toda a França o Rei Filipe-o-Belo
a Ordem do Templo dissoveu inteira
subitamente sem ninguém prevê-lo.
Com sanha falsamente justiceira
não lhes deixou um único castelo
e condenando os outros à fogueira,
a Jacques de Molay mandou prendê-lo.
Executado... sem apelação
debaixo de inaudita crueldade,
o Grão-Mestre, na hora da verdade,
ao Rei lançou tremenda maldição
na expectativa de que se reveze
em cada sexta-feira, dia treze!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 13 de Novembro de 2009.
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2 comentários:
meu caro,
o senhor é mesmo mestre nesta arte.
Assiste-lhe o direito de a tratar como maior
abraço
Que bela pedra me atirou... transformada em diamante! JCN
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