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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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8 comentários:
Gosto
abraço
Não desgosto. JCN
Ao meu jeito... sem jeito:
O POETA
Quem o gado conduz por esses mares
até perder de vista os horizontes
é o mesmo que, por vales e por montes,
a flor semeia para os seus altares.
JCN
viva!
jcn, só não era preciso ser tão tão plagiador. mas gostei.
abraço
Nem mais!
:)
Nem mais... nem menos! Não plagiei; ajeitei. JCN
Gostei desta espécie de equação do guardador de rebanhos mareante.
Porém (há sempre um "por em") - fica dúvida, que pode ser apenas bifurcação de caminhos igualmente de caminhar-se - se se entenda o poeta como uma certa forma de se ser homem, o poema está per-feito, sem porém.
Se, entretanto, se entenda o poeta como sinónimo do homem, então o que está a seguir ao travessão é porventura redundante, ouso dizê-lo.
Num caso, como noutro, foi timbre a concisão do dizer e o gume do como se o disse.
Falou-me. Calando.
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