Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
10 comentários:
resposta a pedido de colaboração:
poeminha meu com talvez 3 dezenas de anos:
há um muro à minha volta
com uns 100 palmos de altura
que me protege e me escolta
que me persegue e tortura
escalá-lo não sou capaz
esquecê-lo não estou seguro
se me esmagar tanto faz
:
é muro que esmaga muro
actualizado, talvez não inspirado:
MUROS
de Berlim ou de Israel
do México ou da Coreia
nem a brincar - no papel -
MURO É SEMPRE COISA FEIA
As três dezenas de anos... não lhe tiraram qualuer actualidade, antes lhe acentuaram a perenidade do conceito. Bela resposta... à minha solicitação, superando o mote! JCN
Ao meu jeito... para completar o soneto:
Deixem passar por todas as calçadas,
por todas as cancelas e portões
não só nossas ideias perfilhadas
como igualmente as nossas emoções!
Derrubem-se as muralhas entre os povos,
estreitem-se entre todos os estados
os laços de amizade... sem tratados!
Um clima surja de horizontes novos,
sem muros, barricadas, sem paredes,
sem arames farpados e sem redes!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 9 de Novembro de 2009.
sem redes... da pesca? sem medos?
abaixo as palhaçadas de quem de quem rima com paliçadas... isto é alguma aldeia lacustre.
jcn cada vez tens o violino mais desafinado.
já nem mandamos pedras...
se isto é poesia vou ali e já venho.
A poesia é deitar abaixo o muro... E isso é. A ideia é o lume breve que prende a fogueira da liberdade. Quatro versos, mais de Platero, muitos muros a desaparecer nos sonhos... muitos sonhos a derrubar muros.
Parabéns
Ó BAAAL, olha que "lacustre!... rima com "ilustre"! Não dás uma... para a caixa! JCN
Até que enfim, ó BAAAL, que te cansaste de "mandar pedras"! Que vais mandar agora?!... Cravos... revolucionários?... Seja o que for, não passas de um... medíocre! JCN
deixei de ser um revolucionário sou médio e ocre.
aprende (apreende) jcn.
Estou-me nas tintas... para o que tu és ou deixas de ser! JCN
Enviar um comentário