Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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7 comentários:
Os portugueses são uns teimosos... só conseguem ganhar medalhas quando a vitória é universal. :)
o que mais me seduz nos Jogos Olímpicos desde sempre é que a sua reposição em finais do Séc.XIX tenha acontecido em Atenas;
a sua modalidade mais marcante - a Maratona - tenha sido ganha por um atleta grego, SpYridou de seu nome, acompanhado em toda a prova pelo inseparável amigo ZEUS, cachorro companheiro das incontáveis sessões de treinamento.
a falta que faz, nos Jogos hodiernos, este cheirinho a coisa natural
uau não sabia disso... é que herdei uma t-shirt que adoro e que diz Spiridon e tem um boneco a correr... :) olharei agora de outra forma... e usarei. Grande Platero.
sim de Olímpicos já pouco têm estes Jogos agora... olha falta-lhes a realeza do teu deus... ;)
ao meu deus faltava Zeus do mendigo maratonista.
ver a empatia entre cães e ditos sem-abrigo
Eu não ligo a estes jogos, os de Pequim, mesmo que sejam do mundo inteiro. ;)
Mas não quero deixar de te deixar aqui umas palavras, de anarquista para anarquista, a respeito da Escola e do facto de muito imundo andar o mundo.
A escola que temos é um aviário de produtores-consumidores.
O que precisamos é de arranjar maneira de contornar a escola.
E que os artistas de amanhã, e todos os libertos do futuro, não precisem de ser os cábulas de hoje (mesmo os marranços mais limpos são formas de cabular, porque o empinanço tira sabor ao saber).
E os corpos dementes e as mentes decorpos... Pena a minha ligação pós-socrática não me permitir poelizar mais com a surpresa mercuriana que por aqui nos tem interpelado. ;)
:)
sur-presa... por certo que sou presa do Sul! :) - do Sol do Amor.
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