O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


sábado, 9 de agosto de 2008

Sei de um Rio



Vídeo: Bruno de Almeida
Letra : Pedro Homem de Mello
Voz: Camané

5 comentários:

Anónimo disse...

Sempre na base da perfeição! É o Breu que anda enamorado da Alvura ou o Breu que é todo Alvura… Mas deixa lá o esclarecimento disto para os filósofos. Tens uma espécie de perfeição, ou desenhas tão certo que não suscitas comunicação ou comentários, mas gostamos em silêncio, o que já não é pouco!

Ana Moreira disse...

Obrigada.

Anónimo disse...

E, depois, que dizer desta cantografia...?! É lindo e levo a alma cheia.Hoje nem devo conseguir ouvir as gaivotas...
Um abraço fundo

Paulo Feitais disse...

Arrepiante!
Sempre no ponto!
;)

luizaDunas disse...

Ana,
Um rio que mais parece um mar...