O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


domingo, 21 de agosto de 2011

GAFANHOUTRO


GAFANHOTO outra vez
a roseira é que paga

5 comentários:

Isabel Metello disse...

Será que foi o gafanhoutro a destruir a rosa ou foi decepada por mão (des)humana?

platero disse...

mão DEZhumana

de dez dedos - vinte medos

boas férias?

Isabel Metello disse...

:)) sem dúvida, ainda que o 10 remeta para Outro Patamar, o 20 remete para a divisão :) vamos ver, nunca se sabe, estou naquela fase da vida que já nada me surpreende :)) nem as férias...

ethel disse...

de dez a vinte -dezena, noves fora a unidade - sempre a mesma. quando se desdobra no medo - mata. quieta contempla as partes que dela fazem parte - o universo.
entre dez e vinte - sempre o mesmo, o todo que somos, desdobrados e multiplicados.
No fim- intervalo de outro tanto, ganfanhoto,outro.

rmf disse...

De enciclopédia esta fotografia, abraços!

Magnífica