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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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3 comentários:
Todos sabem que ninguém sabe...
por uma possível regressão biológica ou pela metáfora das muletas?
abraço
Está-se sempre "a tempo de", no mesmo momento, estando sobre duas pernas, agir ou reagir com a cavalidade dum quadrúpede.
Se bem que, em tal verificando-se, é certamente a comparação mais ofensiva para o animal do que para o dito hominídeo: aquele age segundo o próprio da sua natureza, este regride à condição de arrecua.
Tudo está bem, pois, quando não acaba completamente mal.
Afinal, o relincho é livre e o coice é coisa mais que comum.
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