O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Desinfestação

Car@s Amig@s,

Encerrei os comentários aos anónimos devido à manifesta queda de nível e linguagem insultuosa e grosseira dos últimos dias. Lamento este recurso, que limita a criatividade e fantasia.

Voltarei a torná-las possíveis se a situação se normalizar. Agradeço a quem aqui vem insultar e provocar que procure outras paragens.

Saudações

3 comentários:

João de Castro Nunes disse...

DEPURAÇÃO

Ar fresco, mente sã, vocabulário
a condizer, selecto e depurado,
ser devem requisito necessário
para emitir juízo autorizado.

Há que, por conseguinte, pôr de lado
tudo o que cheire a ludro e ordinário,
não tolerando seja trasladado
para qualquer decente comentáio.

Um blogue que se preze, como tal,
de opinioso e de intelectual,
não deve nunca ser uma latrina.

Para isso há lugar próprio e tão-somente,
que a ninguém mais, de resto, se destina
que a certa espécie ou género de gente!

JOÃO DE CASTRO NU

Anónimo disse...

Caro Paulo,

É um facto que também lamento que se tenha que ir contra o que são os princípios que, penso, "empobrecem" e limitam a Serpente.

Reconheço, contudo, que já não havia condições de leitura ou comentário sério sobre os textos, com o espaço inundado de muita, muita falta de saber usar a liberdade própria, interferindo na dos outros.

Ao mesmo tempo, dá-me tristeza, mas isso sou eu que tenho sempre saudades...

Um abraço

João de Castro Nunes disse...

Por trás da máscara do anonimato qualquer medroso... é valente!