Mostrar mensagens com a etiqueta António Maria Lisboa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta António Maria Lisboa. Mostrar todas as mensagens
domingo, 30 de janeiro de 2011
Mais uma de António Maria Lisboa: "Cadame" (excertos)
A vida é bela • comecemos
Primeiro: o maior descanso
Segundo: a maior liberdade
Terceiro: o tratar-se dos pés
Quarto: queimar
António Maria Lisboa (em co-autoria com Mário Cesariny), excertos de "Cadame", in Poesia de António Maria Lisboa, Assírio & Alvim, Lisboa, 1977, pág. 124.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
“É de ver que se trata de gente doida com aparência de sábios, gente que sabe, que sabe muito, gente para fuzilar.” [António Maria Lisboa, falando acerca de Fausto, mas poderia falar também de outra muito boa gente]
Etiquetas:
António Maria Lisboa,
indouto saber,
saber,
vaidade
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
"Todo o 'acto premeditado' ou todo o 'acto leviano' tem a sua guilhotina-própria." (António Maria Lisboa)
Não é impunemente que se escrevem coisas. O homem “pensa” ou “não pensa” – mas diz. […] Daqui nascem todos os enganos. Não o Verdadeiro Poeta que aprende por si o meio de ofender – imprimindo ou não, escrevendo romances, ensaios, panfletos ou não escrevendo nada. Este é um engano da sociedade no seu todo. Para se conseguir a liberdade há que negar os processos equacionais do meio, conquistar uma consciência completa dos seus vícios, taras, preconceitos de lugar. Engano de facto da sociedade que assim deixa fugir o melhor peixe das suas teias.
[…] É fácil ser subversivo – a palavra não custa… é um caso de hábito de audição. […] Subversivo, pois!, mas o que é de real é o engano de que se pode ser algo parecido com subversivo sem levar à consciência o meio onde se é, sem conhecer o que nele acontece e para o qual conhecimento, é necessário estar dentro.
[…] Todo o acto premeditado ou todo o acto leviano tem a sua guilhotina-própria.
António Maria Lisboa,
“Carta Aberta ao Snr Dr. Adolfo Casais Monteiro – Aviso a tempo por causa do tempo", in Poesia de António Maria Lisboa, Assírio e Alvim, Lisboa, 1977, págs 103 e segs.
[É de supor que não haja a isto comentários. É talvez até "melhor" que os nao haja: fica tudo, por si, silenciosamente mais estrondoso. Mas, mesmo que os haja (mesmo o não havê-los é, nesse sentido, havê-los muitos) serão a expressão chapada de quanto aqui, nestas palavras de AML e no resto, não tolera comentário. Porque, como ele mesmo diz noutro lugar: "Conhecem-se apenas estas duas maneiras de solução: ou tirar a dor à vida, ou tirar a vida à dor". É, por isso "aos actos-palavras e não às palavras que supõem actos, que me dirijo" ]
Etiquetas:
António Maria Lisboa,
liberdade,
subversão
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
"O Pensamento Poético é [...] a Caldeira onde se gera o não-pensamento - a Meditação"
"O Pensamento Poético é, direi, a arma com que a lógica e a intuição são desmembradas depois de um foco as ter tomado em conjunto, é, direi, a Caldeira onde se gera o não-pensamento - a Meditação"
- António Maria Lisboa
- António Maria Lisboa
Subscrever:
Mensagens (Atom)