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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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8 comentários:
Tb eu passei a gostar da solidão, não daquela que nos desespera por saber que nunguém temos na vida, mas daquela que apreciamos quando estamos em silêncio frente ao Universo, em silêncio...cada vez mais, o caos da (des)humanidade me repugna, a hipersensibilidade não ajuda, quase que lhes vejo as entranhas e, na maior parte das vezes, o que observo não é bonito...prefiro falar e resmungar com a Caixa de Multibanco- ao menos essa o máximo que nos pode fazer é engolir-nos o cartão ou ficar-nos com o vil metal...
A propósito, um Amigo meu, no outro dia, após uma cerimónia fúnebre tirou-me as palavras da boca- quando somos novos tememos a morte (eu, então, até bastante tarde, nem filmes de terror sobre a paranormalidade conseguia visionar- o Shinning aterrorizou-me....), mas à medida que envelhecemos o que tememos mais são os vivos e os mortos passam a ser tão pacíficos perante estes...Paz às suas almas!
grato pelos comentários
na minha idade, ou esta solidão ou a companhia do banco dos reformados.
os velhotes falam manhãs e tardes sem interrupção.
será isto o estar acompanhado?
beijinho
ora essa, Platero, olhe que acho que isto é geral a partir dos 40, pois a rede do filtro vai-se apertando, já não havendo pachorra para deixar passar certas impurezas :) tb adoro os velhinhos que ainda levantam o chapéu na rua, que cumprimentam as pessoas, que falam imenso nos transportes públicos...
...eu até já falo com o meu computador- será isso já estar na twilight zone? se for, melhor :)))bem, tenho de reconhecer que sempre fui um pouco animista- afeiçoo-me aos objectos não pela matéria em si, mas pelo simbolismo-sou capaz de guardar coisas que toda a gente acredita serem porcarias, mas para mim têm um significado especial, por ex. uma flor já seca que alguém me tenha oferecido... mas, pensando bem, e então aquelas pessoas que passam o dia a mandar SMSs e a fazer telefonemas ininterruptos??? não será o mesmo?
Abraço (não lhe mando um bj, senão estou feita! :)))
feita porquê?
não gosta de beijos?
beijo
entre o beijo e o abraço
que nem sempre ouso desejar
é na solidão dos teus versos
que te acompanho em silêncio
Também quero um beijo.
Mas dispenso a Metello.
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