quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Quando nasceu dei-lhe a mão,
Devagar toquei cada um dos seus pequenos dedos,
tentando que os meus se encaixassem nos dele.
Se o desejo fosse, só por si, suficiente,
todas as crianças do mundo seriam felizes.
Dor que trago agora no peito, tão escondido que mal posso suportar.
A violência fechada e tumultuada nas ruas, entre torpedos de ira.
Bolas de sabão que se multiplicam no abandono de uma nova civilização.
Sofrimento que invade meu corpo, pela tristeza
De todos os seres que se traiem na existência
Por tudo lhes ter sido negado à nascença.
Se o desejo fosse, só por si suficiente,
nenhuma criança morreria à fome
Teriam por sofrimento único
a ignorância do não sofrimento.
Devagar toquei cada um dos seus pequenos dedos,
tentando que os meus se encaixassem nos dele.
Se o desejo fosse, só por si, suficiente,
todas as crianças do mundo seriam felizes.
Dor que trago agora no peito, tão escondido que mal posso suportar.
A violência fechada e tumultuada nas ruas, entre torpedos de ira.
Bolas de sabão que se multiplicam no abandono de uma nova civilização.
Sofrimento que invade meu corpo, pela tristeza
De todos os seres que se traiem na existência
Por tudo lhes ter sido negado à nascença.
Se o desejo fosse, só por si suficiente,
nenhuma criança morreria à fome
Teriam por sofrimento único
a ignorância do não sofrimento.
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3 comentários:
muito filosófico
mas também muito poético
gostei
bejo
Eu tb, gostei muito, Paladar da Loucura! Tantas Crinças que sofrem pelo egoísmo dos adultos!`E ainda se admiram que as mesmas se transformem em vândalos nas ruas de Londres ou noutro sítiom qualquer! Bem, não é desculpá-los, mas que muita responsabilidade têm muitos dos Paiuzinhos têm, por dois tipos de negligência que vão dar ao mesmo- à ausência
Obg aos dois, um par de bosn amigos!
Beijos
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