quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Balada do depois
Nem sim
nem não
apenas a alvura espessa
da escuridão
que as almas em espirais
de fumo e ilusão
adormenta
a visão suja
e pardacenta
de ter a vida
como coisa emprestada
a boiar sem as estrelas
ou o bolinar do sol
por entre a mordência dos dias
só a antevisão da roupa suja
depois das horas gretadas
de insatisfação
e do retorno das manhãs iguais
com chuva ou sem chuva
com nevoeiro ou sem nevoeiro
com solidão ou sem solidão
quando o mar de ser homem
está chão
e os ventos do Sul
já não são chamamentos
para a perdição
de não ter amarras
valerá a pena
dizer sim ou não?
nem não
apenas a alvura espessa
da escuridão
que as almas em espirais
de fumo e ilusão
adormenta
a visão suja
e pardacenta
de ter a vida
como coisa emprestada
a boiar sem as estrelas
ou o bolinar do sol
por entre a mordência dos dias
só a antevisão da roupa suja
depois das horas gretadas
de insatisfação
e do retorno das manhãs iguais
com chuva ou sem chuva
com nevoeiro ou sem nevoeiro
com solidão ou sem solidão
quando o mar de ser homem
está chão
e os ventos do Sul
já não são chamamentos
para a perdição
de não ter amarras
valerá a pena
dizer sim ou não?
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