quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Dizem que pareço com ele. Outros fazem de mim, o que ela é. Dizem, que dele e dela herdo a vontade de vida. Dizem isto e aquilo e eu me arrepio. Porque às vezes, sou ele e doutras sou ela. Quando anoitece o ano velho, com colheres de pau, fazem das panelas tambores. Bendita é a loucura que me abraça o coração. Dela nasce o poema.
Se vejo a serpente em forma de gente e com ela danço, é porque dizem que herdo a vontade de ser.
Ele tem nome e ela também. Fazem parte de todas as partes que conheço. Em cada curva, o desvio do encontro.
Dizem isto e aquilo, e eu me arrepio com cada sorriso escondido no pranto.
No inferno descubro o anjo. No paraíso, abraça-me o diabo. No caminho, entre o que fui e sou, esqueço.
Dizem isto e aquilo, enquanto morro e nasço.
Se vejo a serpente em forma de gente e com ela danço, é porque dizem que herdo a vontade de ser.
Ele tem nome e ela também. Fazem parte de todas as partes que conheço. Em cada curva, o desvio do encontro.
Dizem isto e aquilo, e eu me arrepio com cada sorriso escondido no pranto.
No inferno descubro o anjo. No paraíso, abraça-me o diabo. No caminho, entre o que fui e sou, esqueço.
Dizem isto e aquilo, enquanto morro e nasço.
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