O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Children of the sun



We are ancients 
As ancient as the sun 
We came from the ocean 
Once our ancestral home 
So that one day 
We could all return 
To our birthright 
The great celestial dome 
 We are the children of the sun 
Our journey's just begun 
Sunflowers in our hair 
We are the children of the sun 
There is room for everyone 
Sunflowers in our hair 
Throughout the ages 
Of iron, bronze, and stone 
We marvelled at the night sky 
And what may lie beyond 
We burned offerings 
To the elemental ones 
Made sacrifices 
For beauty, peace and love 
We are the children of the sun 
Our kingdom will come 
Sunflowers in our hair 
We are the children of the sun 
Our carnival's begun 
Our songs will fill the air 
And you know it's time 
To look for reasons why 
Just reach up and touch the sky 
To the heavens we'll ascend 
We are the children of the sun 
Our journey has begun 
All the older children 
Come out at night 
Anaemic, soulless 
Great hunger in their eyes
Unaware of the beauty 
That sleeps tonight 
And all the queen's horses 
And all the king's men 
Will never put these children back 
Together again 
Faith, hope, our charities 
Greed, sloth, our enemies 
We are the children of the sun 
We are the children of the sun 

in Anastasis, por Dead Can Dance

A 24 de Outubro de 2012, os Dead Can Dance, fizeram a sua aparição, pela primeira vez em Portugal, na cidade do Porto, para uma apresentação musical que para sempre perdurará na memória dos que estiveram presentes. Como diz Ariana Ferreira, ''Se a música não gozasse de um estatuto de eternidade tão maior ou tão poderoso quanto o do cinema ou da literatura, no epitáfio dos Dead Can Dance, datado de 1998, ler-se-ia: ''Aqui jaz um dos mais inventivos projectos de culto da actualidade, que se distinguiu pela fusão entre a música de época, cânticos de influência gaélica e médio-orientais, e a música electrónica, sem nunca descurar uma estética visual muito particular e cuidada.'' Apontamento de reportagem, Aqui.

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